Boa noite, meu querido e velho amigo. Sem ter o direito de partir, eu assim o fiz. Quis ser, talvez, o super herói, que por muitas vezes nos dois víamos no cinema. E, sem ter a coragem que um dia eu pensei ter, Fui adiante e bati meus braços, Até não mais conseguir sentir sua mão estendida para minha vida, a qual, não dei valor. Mas eu saberei sim, um dia, dar o devido valor e talvez nos reencontremos, Vamos jogar bola, tocarmos a viola nas tardes de um inverno ou de um verão, jogar conversa fora. Meu querido, me perdoe, mas hoje sei o que é viver E assim o farei quando voltar. Jose Carlos ( seu amigo Zelão).